Olá pessoal. O vídeo de hoje está muito legal e acho que vocês vão gostar bastante. Os temas discutidos são muito atuais e extremamente relevantes, principalmente considerando o cenário que estamos vivendo. Vamos falar sobre o ensino de ciência, mais precisamente física, no Brasil. O que leva ao negacionismo científico? O que fazer para melhorar esse cenário e identificar fontes confiáveis? Nessa era digital, temos muita informação, mas temos que aprender a filtrá-las, ter pensamento crítico, e principalmente entender que informação não é sinônimo de conhecimento. Outro assunto importante é: como está hoje a desigualdade de gênero na física? Mais mulheres têm se matriculado nos cursos, e seguido a carreira acadêmica, por exemplo? E a de cor e classe social no desenvolvimento do interesse por ciência?
Para debater sobre esses assuntos, temos um convidado especialíssimo, o professor da Universidade de Brasília Paulo Lima Junior. Ele possui graduação em Física (Licenciatura e Bacharelado) pela UnB (2006); mestrado e doutorado em Ensino de Física pela UFRGS (2009 e 2013); pós-doutorado em didática das ciências naturais pela Universidade de Estocolmo, Suécia (2019 a 2020). Trabalhou na UFRGS de 2008 a 2015, onde coordenou os laboratórios de ensino de Física. Foi vencedor do prêmio CAPES de tese em 2014. Atualmente, é professor Adjunto da Universidade de Brasília e membro permanente do PPG em Educação em Ciências da UnB. Baseado em sociologia da educação, investiga o papel de desigualdades sociais (gênero, cor, classe) no desenvolvimento do interesse por ciência e na formação de professores de ciências. Se você é aluno do curso de física ou graduado em física e se interessa por algum desses assuntos procure informações nas universidades que oferecem pós graduação em ensino de física. Para mais informações sobre o programa de pós graduação na UnB acesse a página: http://www.ppgeduc.unb.br